MELODRAMA DA MEIA-NOITE
“Comemoração de 10 anos do espetáculo “MELODRAMA DA MEIA NOITE”
O espetáculo Melodrama da Meia Noite da Companhia Melodramática do Rio de Janeiro traz à cena a investigação dos elementos que constituem o gênero teatral nascido na França no século XIX e exportado para o Brasil através do circo e de importantes companhias teatrais e dos grandes atores como Leopoldo Froes, Procópio Ferreira e Dulcina de Morais, entre tantos outros.
O espetáculo estrutura-se a partir do “jogo do Gaulier”, criado com base na experiência do diretor École Philippe Gaulier em Paris (2008), instituição direcionada à formação de atores. O jogo consiste numa apresentação dos tipos melodramáticos, como o sofredor, o apaixonado e o vilão através de exercícios que estimulam os gestos típicos desses personagens. Após essa apresentação, conduzida pelo diretor da Companhia, Paulo Merisio, na figura de Monsieur, inicia-se, então, com a antiga brincadeira de “tudo que seu mestre mandar, faremos todos”, a criação improvisada de uma trama, a partir da acusação do ator que fizer uma ação não comandada pelo Monsieur. Apreciando temas frequentes no melodrama – conflitos familiares, amores impossíveis, crianças trocadas, revelações, filhos ilegítimos –, os atores executam jogos teatrais baseados no gênero francês. Para dar desfecho à história estabelecida, insere-se o jogo do ‘detetive e assassino”, onde a figura do detetive precisa desvendar as mortes misteriosas que começam a surgir no enredo. Além desses dois novos personagens, surge também a figura do cantor, que enfatiza o caráter musical do melodrama.
Ao fazer a incursão ao clássico, o público se transforma em “povo de Paris” participando ativamente do espetáculo. Durante a encenação, os espectadores podem jogar bolas de meia nos atores caso não gostem da atuação melodramática ou lançar moedas para o palco como elogio à interpretação, além de ter o poder de decidir o destino de personagens que estão sob acusação.
De fácil apelo sentimentalista, resulta em uma atuação grandiloquente que, pelo anacronismo e pelas surpresas advindas da improvisação, alterna situações dramáticas e apaixonantes levadas ao exagero com momentos de grande comicidade.
Sinopse:
Espetáculo de improvisação onde os atores executam jogos teatrais com situações melodramáticas. Vilão, mocinho e sofredor desenvolvem a dramaturgia a partir de temas comuns ao gênero – conflitos familiares, amores impossíveis, crianças trocadas, revelações – e fazem o desfecho a partir do jogo do “detetive e assassino”.
Durante a encenação, o público, na figura de “povo de Paris”, pode jogar bolas de meia nos atores caso não gostem da atuação melodramática ou lançar moedas para o palco como elogio à interpretação.
PARA SABER MAIS
FICHA TÉCNICA:
DIREÇÃO: Paulo Merísio
ELENCO/IMPROVISADORES: Adriana Albuquerque, Henrique Moretzsohn, Gloria Diniz, Gui Terreri, Leonardo Vasconcelos, Paulo Merísio, Virgínia Castellões e Wesley May.
Participações especiais: Gabriela de Paula, Igor Veloso, Leonardo Paixão, Maria de Maria, Ricardo Augusto e Rita Von Hunty.
Figurinos: Luna Santos
Iluminação: Thiago Monte
Som: Lorrana Mousinho
Fotografia: Paulo Henrique Lima e Bia Hebstrith
Assessoria de imprensa: Fabio Camara
Produção: Adriana Albuquerquer, Gloria Diniz e Leonardo Vasconcelos
Realização: Cia. Melodramática do Rio de Janeiro
SERVIÇO:
ESPAÇO DOS PARLAPATÕES
Praça Roosevelt, 158 – Consolação, São Paulo.
Data: 16/09 até 28/09
Dia da semana: Sábados, 23:59h.
Valores: R$30,00 inteira/ R$15,00 meia entrada
Classificação: LIVRE
Duração: 70min