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Dezembro 06, 2016 0 Comentarios BLOG DICAS TEATRAIS por Gambiarra

Fosca, de Carlos Gomes, encerra Temporada Lírica 2016

ÓPERA

Encerrando a temporada lírica do Theatro Municipal de São Paulo, estreia no dia 7 de dezembro, quarta-feira, Fosca, de Antonio Carlos Gomes.

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A montagem inédita que ganha os palcos do Municipal de São Paulo tem direção cênica, cenografia, figurinos, desenho de luz e coreografia assinados por Stefano Poda. A direção musical é de Eduardo Strausser, maestro residente do Theatro Municipal, que rege também a Orquestra Sinfônica Municipal (OSM). O Coro Lírico Municipal, sob regência de Bruno Greco Faccio, e o Balé da Cidade de São Paulo participam da encenação.

No papel de Fosca se revezam Nadja Michael e Chiara Taigi. Os papeis principais masculinos ficaram a cargo de Marco Vratogna e Leonardo Neiva (Cambro); Luiz-Ottavio Faria e Łukasz Goliński (Gajolo); e Thiago Arancam e Sung Kyu Park (Paolo). Delia será vivida por Lina Mendes e Masami Ganev.

Para o diretor, o italiano Stefano Poda, o que se verá no palco do Theatro Municipal é uma montagem atemporal, dividida em dois mundos, com suas ambições culturais bastante distintas.

O Balé da Cidade, pela terceira vez, atua em um espetáculo de Poda – no ano passado bailarinos participaram da montagem de Thaïs, também dirigida pelo artista italiano, e mais recentemente, estreou em setembro deste ano o espetáculo Titã, criação feita especialmente para o grupo artístico da Fundação Theatro Municipal.

Ópera em quatro atos, o libreto de Fosca conta a saga da personagem título. Em uma comunidade de piratas no litoral da Ístria, em 944, os corsários mantêm como refém o veneziano Paolo, alvo amoroso de Fosca. Movida por paixão e desejo de vingança, já que o jovem prisioneiro estava noivo de Delia, Fosca se junta a Cambro e arma uma trama de sequestros, planos de assassinatos, prisões e reviravoltas.

Sexta ópera composta por Carlos Gomes, Fosca foi concebida com libreto em italiano (a segunda do autor campineiro) e teve sua estreia mundial em 16 de fevereiro de 1873, no teatro Scala de Milão.

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Para o maestro Strausser, “é um privilégio poder oferecer para o público esta obra, do compositor lírico brasileiro mais importante e que tão raramente é executada no país”. Ele destaca, ainda, a inovação da partitura de Carlos Gomes: “na estrutura ela é inovadora porque apesar de manter a estrutura de uma ópera italiana clássica, o compositor demonstra uma preocupação em encadear um número no outro para fortalecer a conexão dramatúrgica”.

Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo.
Coro Lírico Municipal de São Paulo.
Balé da Cidade de São Paulo.
Stefano Poda – Direção cênica, Cenografia, Figurinos, Desenho de luz e Coreografia.

Eduardo Strausser – Direção musical e regência.
Bruno Greco Facio – Regência do Coro Lírico.
Fosca – Nadja Michael (7, 10, 13 e 17/12) | Chiara Taigi (8, 11 e 15/12).
Cambro – Marco Vratogna (7, 10, 13 e 17/12) | Leonardo Neiva (8, 11 e 15/12).
Gajolo – Luiz-Ottavio Faria (7, 10, 13 e 17/12) | Łukasz Goliński (8, 11 e 15/12).
Paolo – Thiago Arancam (7, 10, 13 e 17/12) | Sung Kyu Park (8, 11 e 15/12).
Delia – Lina Mendes (7, 10, 13 e 17/12) | Masami Ganev (8, 11 e 15/12).
Michele Giotta – Carlos Eduardo Marcos.
Il Doge di Venezia – Murilo Neves.

*Programação sujeita a alterações.

Fosca
Antonio Carlos Gomes.
Theatro Municipal de São Paulo.
Praça Ramos de Azevedo, s/nº.
Bilheteria: 3053-2090.
Capacidade: 1.500 lugares.
Duração 180 minutos aproximadamente.
Quarta-feira, 7 de dezembro, às 20h.
Quinta-feira, 8 de dezembro, às 20h.
Sábado, 10 de dezembro, às 20h.
Domingo, 11 de dezembro, às 17h.
Terça-feira, 13 de dezembro, às 20h.
Quinta-feira, 15 de dezembro, às 20h.
Sábado, 17 de dezembro, às 20h.

Ingressos: De R$ 50,00 a R$ 160,00 - Com meia-entrada para todos os setores.
Classificação indicativa sugerida: 12 anos.
Ventas: Compre Ingressos.
Bilheteria do Theatro Municipal.
De segunda a sábado das 10h às 19h.


Domingo das 10h às 17h. Nos espetáculos à noite, a bilheteria permanece aberta até o início do evento; em dias de espetáculos pela manhã, o espaço abre ao público duas horas antes do início da apresentação.

* Programação sujeita a alterações.

Stefano Poda
Direção, coreografia, iluminação, cenografia e figurino.

Para dar à interpretação operística a unidade estética e conceitual de um teatro fundado na totalidade das artes, e visando uma percepção integral, plástica e rica de imagens, Stefano Poda se ocupa das diversas dimensões de suas montagens: direção, cenografia, figurino, iluminação e coreografia.

Em 2014, Stefano Poda assinou a abertura do 77° Festival do Maggio Musicale Fiorentino, com uma nova produção de Tristão e Isolda, de Richard Wagner, sob a regência de Zubin Mehta. Em 2015, concebeu Fausto para o Teatro Regio de Turim (numa coprodução com a Ópera de Israel de Tel Aviv e a Ópera de Lausanne), Otello na Ópera de Budapeste, Nabucco no Teatro Verdi em Trieste, e Andrea Chénier na Ópera Nacional da Coreia. Em 2016, dirigiu Ariodante para a Ópera de Lausanne e O Elixir de Amor para a Ópera Nacional do Reno, em Estrasburgo. Entre suas muitas produções, destacam-se Thaïs no Teatro Regio de Turim, em 2008, gravada pela RAI/Arthaus; Falstaff na Opéra Royal de Wallonie-Liège, em 2009, transmitido ao vivo em 200 cinemas nos EUA e na Europa (RAI/Dynamic); Il Concilio dei Pianeti, de Albinoni, com o Solisti Veneti (Unitel); A Força do Destino, abertura da temporada do Teatro Regio de Parma, em 2011, (Unitel) e do Festival Verdi, em 2014; Il Trittico, de Puccini, no Teatro Colón de Buenos Aires, em 2011; Leggenda no Teatro Regio de Turim e festival MITO, em 2011; Maria Stuarda na Ópera de Graz, em 2012, e na ABAO de Bilbao, em 2013; Il Trovatore para abertura do Festival Herodes Atticus em Atenas, em 2012; Atilla no St.Galler Festspiele, em 2013; Don Carlo na abertura da temporada 2013/14 do Theater Erfurt.

Eduardo Strausser
Direção musical e regência.

Desde agosto de 2014, Eduardo Strausser é regente residente do Theatro Municipal de São Paulo. Nesta temporada, Eduardo regeu La Bohème, de Puccini, e Elektra, de Richard Strauss. Em temporadas passadas, Eduardo trabalhou com orquestras como a Kurpfälzischen Kammerorchester, de Mannheim, a Orquestra Sinfônica de Berna, a Südwestdeutsche Philharmonie Konstanz, a Berliner Camerata e o Luzern Festival Strings. Com a Meininger Hofkapelle, regeu A Flauta Mágica, de Mozart.

Este ano, Eduardo fez sua estreia com a Orchestra Filarmonica do Teatro La Fenice, de Veneza, e no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e retornará à Berliner Camerata e ao Teatro Verdi, de Padova.

Entre 2012 e 2014, foi diretor artístico e regente da Orchesterverein Wiedikon e da Kammerorchester Kloten, em Zurique.

Nascido em São Paulo, em 1985, Eduardo estudou na Zürcher Hochschule der Künste, onde recebeu com distinção os títulos de mestre e especialista na classe do renomado Professor Johannes Schlaefli. Em 2007, passou o verão em Kürten, Alemanha, onde estudou análise e interpretação com Karlheinz Stockhausen. Participou de masterclasses com Bernard Haitink e David Zinman, na Suíça, e com Kurt Masur, em Nova York. Em 2008, foi selecionado para participar do prestigiado Fórum Internacional de Regentes do Ferienkurse für Neue Musik, em Darmstadt, onde teve a oportunidade de trabalhar com compositores como György Kurtág e Brian Ferneyhough.

Fotos: Arthur Costa / Divulgação.