Há muito orgulho na nacionalidade que carrego. Meu orgulho não nasce só no país do futebol, meu orgulho vem antes.

Meu orgulho vem de gente que bota cadeira na calçada e faz roda de samba, do país que canta o hino com atabaque, não se achando nem mais, nem menos, em não ser o país do violino. Meu orgulho vem do bonde que sobe o morro igual moleque sobe o escadão, vem da rendeira que passa longe da passarela mas faz tão bonito quanto.

Desse orgulho, engravatado nenhum tira onda. Não existe Jato pra lavar, política é uma história distante e o sorriso do povo brilha mais forte.