Hoje eu não vou fazer nada! Essa frase soa como pecado nos dias de hoje. Terminou a graduação? Encontre um emprego, de preferência assim que passar a catraca da faculdade. Saiu do emprego? Mas e agora? Já tem outro né? Tá de folga? Vai pra onde hoje?

Como já cantava Marisa Monte... “Hoje eu não saio não, hoje eu vou ficar em casa, neném”. O tempo moderno acabou com o ócio criativo e destruiu o direito do nadismo. Nadismo?

"O nadismo propõe uma importante transformação cultural: a consciência de que fazer nada não é perder tempo, mas uma forma muito valiosa de aproveita-lo. Assim, literalmente sem fazer nada, aprendemos a desacelerar e vivemos melhor!" Marcelo Bohrer - Mentor do Nadismo

Nós acreditamos no direito do ócio, encontramos nele uma mente que borbulha ideias geniais e a alternativa para soluções de problemas antigos. Não fazer nada pode servir para outras diversas funções como... Desacelerar.

Estamos cercados de ritmos desenfreados. As gravadoras exigindo discos e mais discos enquanto cantores e compositores não tem tempo de pausa. A indústria da moda tentando aplicar o Slow Fashion pelas beradas, como opção para o consumo compulsivo. A gastronomia fazendo apostas de qual será o próximo Cupcake, Macaron ou Paleta da próxima estação.

Cansado de ler isso tudo? Agora pare! (Pegue no bumbum. Brincadeira, ihi) Reflita sobre o ritmo que você está dando para a sua vida e enquanto isso... Clique aqui e ouça Ana Canas cantando “Coçando”.

Desejamos que ainda hoje, você consiga um tempo para fazer NADA!

Por Paulo Bernardo